Às vezes o fim de um amor é só o começo...
Considerado best-seller pelo New York Times, esse é o livro de estréia da escritora, nascida em Hong Kong, Janice Y.K. Lee, ex-editora da revista Elle.
O livro foi publicado no Brasil pela Editora Nova Fronteira.
Um romance ambientado em Hong Kong na década de 1940 e 1950.
O Inglês, Will Truesdale, ao chegar a Hong Kong, se entrega a uma paixão arrebatadora pela bela socialite, Trudy Liang. Mas, com a invasão dos japoneses, Will é enviado a um campo de concentração e Trudy é obrigada a fazer alianças perigosas, que acabam envolvendo-a numa trama de roubo e traições.
A história se move com fluidez entre dois casos de amor que acontecem 10 anos separados, ligando o tecido social que entrelaça as vidas de tantas pessoas, e, finalmente, culminando com as revelações e os segredos em tempo de guerra e traições.
Uma história de amor e muitos conflitos envolvendo a guerra, sobrevivência e escolhas.
O livro possui um enredo capaz de prender a nossa atenção, repleto de mistérios e muitas histórias entrelaçadas.
Para os admiradores de histórias que envolvem os dramas vividos na guerra e nos campos de concentração fica a dica!
Trechos e frases:
“ - Acha que eu vou matar você quando amanhecer? - Tudo muda com a luz do dia, não é?”
“Ele gritou, implorou, suplicou. Foi espetado com a ponta de uma baioneta. Teve a bochecha riscada até brotar sangue. Depois um dos dedos mindinhos quebrado com um martelo. Depois todos os outros dedos. Uma semana na solitária. Negou tudo. Confessou tudo. Raspem a superfície de um homem. Vejam o que aparece.”
“Ela engolia o próprio pensamento, e a pessoa que poderia ter sido tornava a afundar, sufocada pela Claire que já estava demasiado visível no mundo. Sentia isso quando estava segurando um copo em alguma festa e de repente tinha vontade de esmagá-lo com as mãos. Essa pessoa escondida havia inflado e desinflado tantas vezes que sua elasticidade ia diminuindo com o tempo.”
"Trudy, a desgraça nunca termina se você continuar pensando nela."
"Tudo parece melhor pela manhã, não acha?"
“(…) diz ela com impaciência, como se ele não a estivesse a perceber. – Só queria dizer que boa parte da população não se importa com o que acontece aos Britânicos. Mas, ao mesmo tempo, também se está nas tintas para os Japoneses. As pessoas só querem viver a sua vida descansadas, ganhar algum dinheiro, fazer um pouco de amor, morrer com alguma comida no estômago. Mais nada. (…) Will percebe quão astuta ela é. E prática.”
"O que está a perturbá-lo é a sua própria falta de vontade de se comprometer e a sua causa – a sensação de que não consegue libertar-se: que chama à sua relutância integridade, mas talvez ela seja simplesmente covardia.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário