Este é o oitavo livro da escritora norte americana Libba Bray, porém foi o primeiro dela que li e a experiência foi super positiva, pois a partir dele busquei mais obras da autora.
Já li alguns comentários não tão favoráveis do livro aqui pela web, mas acho importante salientar que antes de começarmos uma leitura devemos saber em qual viagem estamos embarcando.
Libba Bray escreve para adolescentes, então se fores entrar nessa aventura, procure ler com os olhos coloridos da adolescência, pois trata-se de uma literatura fantástica, com direito a uma garota-anja-punk e um deus viking aprisionado no corpo de um gnomo de jardim.
O livro envolve temas bastante atuais da realidade dentro desse mundo de fantasia.
Recomendo a leitura.
Importante lembrar que o livro ainda ganhou o Publishers Weekly na categoria de Melhor Livro Infanto-juvenil do Ano em 2009, o Michael L. Printz Award em 2010 e foi indicado para Locus Award na categoria Melhor Livro Young Adult também em 2010.
Trechos e frases:
"As pessoas sempre acham que conhecem os outros, mas não conhecem. Não de verdade. Digo, talvez saibam coisas a respeito do outro, que não comem rosquinhas ou que gostam de filmes de ação ou sei lá o quê. Mas ninguém sabe o que seus amigos fazem quando estão sozinhos em seus quartos, à noite, ou o que aconteceu com eles quando eram crianças, ou se eles se sentem fodidos e tristes sem nenhum motivo.
Imagino Gonzo sozinho, sentado no seu quarto, sentindo-se sozinho e triste, e eu odeio isso, pois agora me sinto responsável por ele de uma maneira que não queria."
"Minha mãe chora um pouquinho, silenciosamente, como ela sempre faz. Ela nunca emite um som, mesmo quando está chorando, e isso me deixa um pouco triste. Não me parece certo. Quando você chora, as pessoas deviam ouvir. O mundo devia parar. Aperto as mãos da minha mãe e ela aperta de volta. Não digo nada, mas pelo menos ela percebe que eu ouvi."
"Eu flutuo no espaço. É gostoso aqui. Um cometa passa por mim. Uma estrela. A Vaca Buddha passa girando em posição de flor de lótus, sentada na sua carne de hambúrguer. Ela levanta o casco e faz um cumprimento zen. Fui abençoado pela Vaca. Amém."
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