Expoente do Teatro do Absurdo, escrita em 1949 e levada aos palcos pela primeira vez em 1953, Esperando Godot é uma tragicomédia em dois atos que segue desafiando público e crítica. Na trama, duas figuras clownescas, Vladimir e Estragon, esperam por um sujeito que talvez se chame Godot. Sua chegada, que parece iminente, é constantemente adiada. Em um cenário esquálido — uma estrada onde se vê uma árvore e uma pedra —, Beckett revoluciona a narrativa e o teatro do século XX.
TRECHOS E FRASES:
"Eis o homem: Jogando no sapato a culpa dos pés."
"Vladimir: Você devia ter sido poeta.
Estragon: E fui. (Indicando os farrapos com um gesto) Não está na cara?"
"Quanto mais gente conheço, mais feliz eu fico. Até da mais humilde das criaturas nós nos despedimos mais sábios, mais ricos, mais seguros de nossas bençãos."
"As lágrimas do mundo são em quantidade constante. Para cada um que irrompe em choro, em outra parte alguém para. com o riso é a mesma coisa."
"O que poderia fazer, digo a mim mesmo, para que o tempo lhes pareça menos arrastado? Dei lhes ossos, falei disto e daquilo, troquei em miúdos o crepúsculo, são favas contadas. Mas será que basta, é a questão que não cala, será que basta?"
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