Sybil é um livro escrito pela jornalista estadunidense Flora Rheta Schreiber e publicado em 1973, a história de uma mulher (identificada anos depois como Shirley Ardell Mason), que sofria de transtorno dissociativo de identidade e teve 16 personalidades diferentes.
Um livro forte, uma leitura intensa com algumas passagens difíceis de serem lidas pela intensidade das situações vividas pela personagem. Uma história comovente e que pode ser de grande interesse para quem tem curiosidade sobre assuntos de psicologia, psicanálise e transtornos mentais.
Sybil é a história da psicanálise das dezesseis personalidades de Sybil, levada a efeito durante onze anos e a única psicanálise de uma personalidade múltipla até então realizada. Esta narrativa vigorosa e absorvente acompanha o desenrolar estranho e angustioso da história das muitas facetas de Sybil - envolvendo a reconstituição dos primeiros e chocantes anos de sua vida, até a integração das muitas personalidades numa única. Baseado em horas de conversa com as principais personagens, em notas feitas pela Dra. Wilbur, durante a análise, em diários e ensaios de Sybil, em gravação das pretensas personalidades verdadeiras e na acareação com cada uma das dezesseis personalidades de Sybil. Este livro conta a história da luta desesperada de uma mulher que quer voltar a ser uma só.
TRECHOS E FRASES:
"A vida tem tanta dor que a gente precisa fazer uma catarse. Não quero, com isto, dizer que seja uma fuga. A gente não consegue fugir da realidade por meio dos livros. Pelo contrário, eles ajudam a perceber com mais amplitude o que a gente realmente é. Mon Dieu, graças a Deus que os tenho. Quando me acho numa situação em que não gostaria de estar - devido às circunstâncias peculiares da minha vida -, então tenho esta saída. A senhora pode me julgar trés supérieure, mas, na realidade, eu não sou; sou exatamente aquilo que sou, e vivo a vida da maneira como quero."